segunda-feira, 24 de abril de 2017

Região do Minho em bicicleta - Iñaki

A bicicleta do Iñaki
Caros colegas das Quintas do Barrete, 


 A região do Minho no norte de Portugal foi a minha última experiência de ciclismo que gostava mesmo de partilhar com vocês  e animar os meus amigos/as das Quintas a visitar o norte de Portugal!


Fica longe mas vale muito a pena! Beleza natural inacreditável! Paisagens de sonho! Tranquilidade, bons vinhos (verdes), gente maravilhosa, praias, rios, montanhas, há tudo!


Com 320 kms de bicicleta, fiz um bonito roteiro circular desde Braga até Braga pasando por:


1.       Braga

2.       Ponte da Barca

3.       Ponte do Lima (ecopista do rio Lima)

4.       Viana do Castelo

5.       Praia de Âncora (ecopista litoral)

6.       Caminha

7.       Valença do Minho

8.       Monção (ecopista do Minho).

9.       Castro Laboreiro (Serra da Peneda)... muito muito bonito mesmo ...mas muito duro de bicicleta!!!

10.   Ponte da Barca

11.   Volta para Braga.








abraço!!!



Iñaki

domingo, 9 de abril de 2017

SEVILHA À PORTUGUESA TAMBÉM É UMA MARAVILHA





Raquel Martín-Garay


Hoje, durante uma estadia em Portugal, vi este espaço na RTP1 e passei um bom momento. É um Celebrity Talent Show que tem como base algumas danças típicas do mundo.


No caso do episódio de hoje, o desafio para as duas conhecidas apresentadoras Vanessa Oliveira e Tânia Ribas de Oliveira é conseguir dançar sevilhanas, se não com a arte stricto sensu, pelo menos, com “salero”. “Nós conseguimos, nós somos portuguesas!” disse a Tânia Ribas de Oliveira.  Que sejam os espectadores que saibam dançar sevilhanas os que julgem se foi assim.

É engraçado ver a cultura de uma com olho de turista. Vêm-se os estereotipos, mas também aprende-se alguma coisa. 


Para mim, um dos melhores factos do episódio, as vezes que repetiram a frase “nuestros hermanos españoles”. Já ouviram, leitores espanhóis, dizer alguma vez por aqui “os nossos irmãos portugueses”? Eu não. É pena...!


Enfim, bem pela promoção que fez a cidade de Sevilha através da excelente produção deste programa. 

sábado, 1 de abril de 2017

Dia das mentiras 2017



Já recebeu alguma notícia insólita, incrível...


Não acredite em nada. Não acredite em ninguém.

Hoje é O DIA DAS MENTIRAS!!!!


terça-feira, 21 de março de 2017

O freixo do Freixo. A resiliência portuguesa.





No dia mundial da Árvore viajamos até Freixo de Espada à Cinta


Marcelo recebe o primeiro "clone" da árvore simbólica de Freixo de Espada à Cinta

Notícia partilhada por Raquel Martin

Mais Informação do Freixo:


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

PESSOA/LISBOA e uma tarde em Madrid





“Tão cedo passa tudo quanto passa!

Morre tão jovem ante os Deuses quanto

Morre! Tudo e´tão pouco!

Nada se sabe, tudo se imagina.

Circunda-te de rosas, ama, bebe

E cala. O mais é nada.”



Ha uns días fui ver uma exposição sobre o poeta português Fernando Pessoa, que está a decorrer no Círculo de Bellas Artes de Madrid até o  5 de março de  2017.



A peça principal é  um documentário intitulado “Pessoa-Lisboa” realizado por Alberto Ruiz de Samaniego e José Manuel Mouriño, que confronta os diferentes lugares da cidade onde o poeta viveu, e os seus poemas e escritas. 


 Além disso, os autores apresentam o Atlas Pessoa, uma ferramenta informática que permete navegar pelo conjunto da obra do escritor e ajuda desta maneira a um melhor e mais integrado conhecimento dela.  



Portanto, mais do que uma apresentação de diversos materiais e objetos relacionados com o escritor, trata-se de uma mostra baseada em elementos visuais e digitais, dirigida a conseguir uma profundiçação na obra e na vida do poeta.  
 

O guião do documentário está dividido em diferentes cenas, que têm uma certa evocação teatral e servem como decorado e contexto biográfico aos versos e escritas do Pessoa. 


“Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

Àparte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”


 Depois de ver a exposição comprei o livro-catálogo e subi ao terraço do edificio para ler alguns dos poemas e desfrutar das magnificas fotografías –quer antigas, quer actuáis- da belíssima capital portuguesa.  As vistas desde o topo do edifício do Círculo de Bellas Artes são extraordinarias, e embora o tempo não ajudasse –estava muito frio-, despois de um bom copo de vinho tinto pude sentir-me muito à vontade, gozando das palavras do Pessoa, das imagens lisboetas e, quando levantava a cabeça e olhava em redor, das magnificas panorámicas madrilenhas. 


 
Havia também muita gente jovem que chegava, tirava umas fotinhas e ia logo. Alguma menina linda demorava um bocadinho mais, a olhar para todo o lado, mas nunca, infelizmente, para mim.

  “Dai-me mais vinho, porque a vida é nada.”

  Lembrei-me –e ria enquanto lembrava- duma frase que alguém disse na última reunião do Clube de Leitura: Sozinho na multidão.


 “E amor a amor, ou livro a livro, amemos

          Nossa lareira breve.”
 

 Tirei fotos de tudo, e já à noite fui até a estação de Chamartin a apanhar o comboio de volta para Salamanca.  Nas escadas exteriores da estação tirei uma última fotinha das torres madrilenhas, altas e orgulhosas, indiferentes àqueles que não gostam delas, num momento em que pareceu-me que havia uma mistura de luzes entre o dia e a noite, unida à propria luminosidade dos edificios -como gigantescos neones de muitas cores- e finalmente ao reflexo poderoso –que parecía atingir os arranha-céus- duma lua recente e cheia.  No céu reverberava uma luz ao mesmo tempo crepuscular e festiva, ecoando algumas vistas desde o terraço do Círculo, que mais tarde, quando estava no comboio a ler os textos do poeta, voltei a sentir:



“Quero ir para a morte, como para uma festa ao crepúsculo.”






“PESSOA/LISBOA e uma tarde em Madrid.”

Ignacio Aparicio Pérez-Lucas.

Salamanca, fevereiro 2017.