segunda-feira, 3 de março de 2014

Ernesto Neto no Guggenheim


O corpo que me leva



O artista brasileiro Ernesto Neto (Rio de Janeiro, 1964) considera que as suas obras foram criadas para ultrapassá-las, vivé-las, senti-as, e até cheirá-las, o que permite ao espectador experimentar o seu próprio corpo, os seus sentidos e a sua mente por meio da obra de arte. Neto afirma: “O que temos em comum é mais importante do que nos faz diferentes. Interessa-me discutir a situação da Humanidade, a temperatura das coisas que vivemos, o trânsito das coisas, a linguagem”. Por isso, investiga os aspectos comuns das relações humanas a través de esculturas que apelam à sensualidade e à corporalidade.
Esta amostra desenvolveu-se em estreita colaboração com Neto e recolhe uma ampla selecção das suas obras desde os anos noventa até a actualidade, algumas das quais foram reconfiguradas em função de novas ideias e desejos do artista e dos espaços arquitectónicos do Museo.
A exposição concebe-se como um percurso desenhado para viver toda a essência e o trabalho do artista, uma vivênvia de cheiros, cores, emoções, linguagens e acontecimentos sensoriais. Para Neto, uma exposição é um lugar para a poesia onde o visitante pode fugir do cotidiano:”Em todo momento estamos a receber informação, mas quero que aqui se deixe de pensar. Refugiar-se na arte. Creio que não pensar é bom, é respirar diretamente a vida”.
A viagem começa no Atrio do Museo e continua no segundo andar. Cada sala oferece ao espectador uma experiência distinta e requer  um ritmo diferente para a sua contemplação ou interação. O conceito que subyaze aos distintos espaços e que os coneta é “A NATUREZA COMO OBRA DE ARTE”. Durante o percurso, o visitante terá a oportunidade de aproximar-se às obras de arte de um modo inabitual e observará que o seu corpo transforma-se em múltiples paisagens.
O artista permete interactuar com a maioria das obras, que podem ser transitadas, sentidas ou tocadas, mas ao mesmo tempo são, como o corpo humano, frágeis e têm que ser tratadas com a máxima sensibilidade e delicadeza...
Taducção da Revista Informativa Guggenheim Bilbao




http://ernestoneto.guggenheim-bilbao.es/?gclid=CPeUqM_d9LwCFSfmwgod5oUARA

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