quarta-feira, 25 de setembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Homem novo

Culturalmente, é mais fácil mobilizar os homens para a guerra que para a paz. Ao longo da história, a Humanidade sempre foi levada a considerar a guerra como o meio mais eficaz de resolução de conflitos, e sempre os que governaram se serviram dos breves intervalos de paz para a preparação das guerras futuras. Mas foi sempre em nome da paz que todas as guerras foram declaradas. É sempre para que amanhã vivam pacificamente os filhos que hoje são sacrificados os pais...
Isto se diz, isto se escreve, isto se faz acreditar, por saber-se que o homem, ainda que historicamente educado para a guerra, transporta no seu espírito um permanente anseio de paz. Daí que ela seja usada muitas vezes como meio de chantagem moral por aqueles que querem a guerra: ninguém ousaria confessar que faz a guerra pela guerra, jura-se, sim, que se faz a guerra pela paz. Por isso todos os dias e em todas as partes do mundo continua a ser possível partirem homens para a guerra, continua a ser possível ir ela destruí-los nas suas próprias casas.
Falei de cultura. Porventura serei mais claro se falar de revolução cultural, embora saibamos que se trata de uma expressão desgastada, muitas vezes perdida em projectos que a desnaturaram, consumida em contradições, extraviada em aventuras que acabaram por servir interesses que lhe eram radicalmente contrários.
No entanto, essas agitações nem sempre foram vãs. Abriram-se espaços, alargaram-se horizontes, ainda que me pareça que já é mais do que tempo de com- preender e proclamar que a única revolução realmente digna de tal nome seria a revolução da paz, aquela que transformaria o homem treinado para a guerra em homem educado para a paz porque pela paz haveria sido educado. Essa, sim, seria a grande revolução mental, e portanto cultural, da Humanidade. Esse seria, finalmente, o tão falado homem novo.
in O Caderno, 7 de maio de 2009, José Saramago

sábado, 14 de setembro de 2013

Estamos de volta!



Olá colegas!

Depois de um periodo de férias “desligado” do mundo de internet já está na hora de voltar com nosso projeto. E a melhor maneira é com este carro que encontrei em Portugal . Não acham que é o melhor meio de transporte para os nossos convívios? Só precisamos um motorista!

E agora temos um novo membro no grupo, nosso querido “Parafusinho”. É ou não é giro?

Peço desculpas a todos os que enviaram alguma informação para o blogue. A minha disposição no último mês não foi a requerida para dar um serviço de qualidade no tempo requerido. Só lembrar algumas delas: Viagem de Noe a Lisboa, muitas viagens da nossa presidenta por todo o país, o encontro transfonterizo ECO-RAIA, aniversario do Cerco de Almeida… 


Em breve informaremos sobre o próximo JANTER INICIO DE CURSO 2013-2012 para definirmos as actividades e propostas para este ano, quer do blogue quer do Clube de Leitura.